NEGRO ROM

NEGRO ROM
INICIATIVA QUE RECONHECE A DIFERENÇA

domingo, 18 de julho de 2010

Âmbar

(J.C. Alcantara)

Não sou branco
Sou franco,
O negro é pranto,
E, o pranto ecoa pelo tempo,
Lúgubre, lúgubre.

Sou negro,
Sou homem,
Mas, se fosse branco,
Seria um homem
Assim como sempre fui.
Isto está juramentado
E ajuramentado,
Aresto, aresto.

Sou um homem
Como todos os outros.
Não digam o contrário,
Nem criem barreiras!
Uma criança nasce chorando e gritando:
“Acesso, acesso!”

* Poesia extraída do livro "Negro Rom", de Alcantara e Lessa. Em breve publicado pelo "Clube de Autores".

5 comentários:

mentira disse...

cor mais linda...
poema idem...

Rafael Sperling disse...

Gostei do poema, bem interessante!
abraço

Anônimo disse...

Seu poema tem uma simetria e musicalidade sublime! Diz muito em poucas palavras! Gostei muito!

~*Rebeca*~ disse...

Adorei!

Ianê Mello disse...

Branco ou negro, que duferençafaz a cor da pele.
Sensível e humano.

Lindo poema!