Não sou branco
Sou franco,
O negro é pranto,
E, o pranto ecoa pelo tempo,
Lúgubre, lúgubre.
Sou negro,
Sou homem,
Mas, se fosse branco,
Seria um homem
Assim como sempre fui.
Isto está juramentado
E ajuramentado,
Aresto, aresto.
Sou um homem
Como todos os outros.
Não digam o contrário,
Nem criem barreiras!
Uma criança nasce chorando e gritando:
“Acesso, acesso!”
* Poesia extraída do livro "Negro Rom", de Alcantara e Lessa. Em breve publicado pelo "Clube de Autores".
5 comentários:
cor mais linda...
poema idem...
Gostei do poema, bem interessante!
abraço
Seu poema tem uma simetria e musicalidade sublime! Diz muito em poucas palavras! Gostei muito!
Adorei!
Branco ou negro, que duferençafaz a cor da pele.
Sensível e humano.
Lindo poema!
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